sábado, 4 de outubro de 2008

Era uma vez...

Era uma vez um campeonato que todos os times sonhavam em ganhar. Dizem que esse campeonato, o Brasileirão, é muito importante ($$$), por isso eles queriam tanto chegar em primeiro lugar. Alguns passavam perto todo ano, outros nem sentiam o cheiro da taça. No ano de 2008, em especial, dois times de um estado lindo do país que é conhecido como país do futebol, admirado pelas suas belezas naturais, estavam passando por uma difícil situação: eles estavam prester a cair dentro de um fosso, que às vezes os times conseguem sair de lá, outras precisam que alguém dê a mão para resgatá-los. Um desses times, tinha lindas cores. Verde e grená! Uma combinação elegante, que não conseguia esconder a falta de compostura dos jogadores. Já o outro era branco e preto. A dualidade, o ying e o yang, o positivo e o negativo. No caso, o negativo. A cada batalha a situação ficava pior. O inimigo nunca era vencido. No máximo empatava. Esse estado, repleto de lindas praias e paisagens, estava ficando cada dia mais triste, já que reduziria à metade o número de times que ainda sobrevivia ao lendário Brasileirão.

Enquanto isso, haviam outros guerreiros que disputavam todos os finais de semana batalhas e mais batalhas, dignas do Coliseu. Um time azul, da cor do mar, num sabado, enfrentou um alvinegro. Um bravo alvinegro, que não conseguiu suportar os golpes fatais do adversário. Agora um outro time. Verde. A cor da esperança. Alviverde. Derrotou outro alvinegro, com três golpes que não deixaram dúvida da superioridade do alviverde. Agora outro time ainda. Também azul. Celeste. Que tem uma raposa como símbolo. Raposa, que passou por cima de um leão, sem dó, e mostrou que o rei da selva nem sempre é quem dizem que é. Essa é a parte mais alta, aqueles que estão sendo os mais fortes, que há muito tempo estão na frente. Mas logo depois deles, vêm outros guerreiros, famintos pela taça, que não medem força para conquistar o objetivo de ganhar o campeonato.

É assim que os times vêm lutando no Brasileirão. E essa história ainda não acabou, inúmeras batalhas ainda virão. Algumas pela sobrevivência, outras pela glória.


Denílson, um dos guerreiros da rodada. (Site UOL)

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